Posted on 17 de setembro de 2016
CristalVox
Dias Tóffoli, o menino de Lula, indicado para uma vaga de ministro do STF depois de ser reprovado, por duas vezes, em concurso público para juiz de direito é autor da maior provocação já feita aos militares e aos juízes brasileiros nos últimos 30 anos. A máxima de que, quando você não domina um assunto, o recomendável é que fique de boca fechada não valeu para Dias Tóffoli. Diante de uma platéia de empresários em Belo Horizonte, abandonou o tema pelo qual estava pautado para incursionar num perigosíssimo terreno minado, cheio de explosivos e sob forte observação da caserna. Falou o que não devia e colocou em “alerta total” os militares. Era o “fator legal” que faltava para que um enorme segmento das Forças Armadas se convencesse que já passou o momento de agir. Ao afirmar textualmente de que: “a Justiça corre o risco de “cometer o mesmo erro que os militares cometeram em 1964” se a política for criminalizada e o Judiciário “exagerar no ativismo”, Dias Tóffolli prova que não possui a menor condição de ocupar uma cadeira no STF. – Dias Toffoli não foi ministro do STF ao criticar os militares… Dias Tóffoli foi militante petistas. – Dias Toffoli não foi ministro do STF ao criticar os juízes brasileiros que atuam com independência, prendendo corruptos, afastando da vida pública ladrões e recuperando bilhões de reais que foram roubados do Brasil… Dias Tóffoli se comportou como um defensor contumaz de gente da pior espécie. (vide Mensalão e o habeas corpus concedido apara Paulo Bernardo, seu ex-chefe no PT). Qual será o medo real de Dias Tóffoli? – Que seu “mentor” Luis Inácio Lula da Silva seja preso? – Que seus pares determinem uma minuciosa investigação para esclarecer as ligações da sua mulher, na condição de advogada, de empreiteiros ladrões? – Que juízes independentes, sérios, honestos, que chegaram na função por meio de concurso público e não pela “mão suja” de um presidente desmoralizado, comecem a comandar, de verdade, o judiciário brasileiro? – Que ao atacar a operação Lava Jato também “acertou” o Ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato? Definitivamente Dias Tóffoli perdeu uma grande oportunidade de ficar calado em Belo Horizonte. Dias Tóffoli não tema a mínima noção do “estrago” que provocou. Dada a gravidade das suas declarações, certamente será “aconselhado” a entregar a toga e se recolher ao escritório que defende os bandidos da lava Jato.
Leia na íntegra a matéria publicada pela Folha de São Paulo, assinada pelo jornalista JOSÉ MARQUES. “Judiciário pode ‘cometer o mesmo erro de militares em 1964’, diz Toffoli O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli disse nesta sexta-feira (16) que a Justiça corre o risco de “cometer o mesmo erro que os militares cometeram em 1964” se a política for criminalizada e o Judiciário “exagerar no ativismo”. Ao palestrar em evento de direito tributário em Belo Horizonte, Toffoli listou momentos da história do Brasil em que as Forças Armadas agiram como “poder moderador”: destituíram governos e depois devolveram aos civis. Ele afirma que, no entanto, no golpe de 1964, os militares quiseram “se achar os donos do poder” e se desgastaram com isso. “Com o desgaste dos militares, porque eles deixaram de ter autoridade moral de ser o poder moderador das crises da federação brasileira, quem acaba por assumir é o Poder Judiciário”, afirmou. “E nesse protagonismo, o Poder Judiciário tem que ter uma preocupação: também não exagerar no seu ativismo. Se exagerar no seu ativismo, ele vai ter o mesmo desgaste que tiveram os militares.” Toffoli, que falaria no evento sobre direito tributário, deixou o tema de lado disse que era “mais importante fazer essas reflexões”. “Se criminalizar a política e achar que o sistema judicial vai solucionar os problemas da nação brasileira, com moralismos, com pessoas batendo palma para doido dançar e destruindo a nação brasileira e a classe política… É o sistema judicial que vai salvar a nação brasileira?”, questionou. Segundo o ministro, a Justiça tem que “resolver a crise de maneira pontual” e quando for provocada ou vai haver um “totalitarismo do Judiciário e do sistema judicial”. “Se nós quisermos ser os protagonistas da sociedade brasileira, começarmos a fazer sentenças aditivas, começamos a fazer operações que tem 150 mandados de busca e apreensão num único dia… Temos que refletir”, acrescentou.
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