Se a Justiça tarda, ela falha
Lula perdeu o foro privilegiado em 12 de maio de 2016, quando o Senado afastou Dilma Rousseff no processo de impeachment. No entanto, o STF só remeteu a Sérgio Moro as investigações que atingiam o petista em 13 de junho de 2016, infindos 32 dias depois.
Eduardo Cunha demorou mais a perder o foro privilegiado, sendo cassado apenas no 12 de setembro de 2016. Mas o STF precisou apenas de 3 dias para remeter à Lava Jato as investigações que tinha contra o peemedebista. Três dias.
Ambos os casos foram assinados por Teori Zavascki.
O Implicante acredita que Justiça que tarda falha justo porque tardou. Portanto, não há nada de errado em agilizar processos, como ocorrido com Eduardo Cunha.
Mas o Implicante não pode deixar de notar o tratamento diferenciado quando a Justiça avança na direção de uma petista.
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